Postado em 25 de fevereiro de 2019

A partir do mês de março, a população da Região Oeste do Pará contará com uma melhoria significativa no fornecimento de energia. A entrega da Subestação de Rurópolis, empreendimento da Equatorial Transmissão, localizado na região sudoeste do estado, vai melhorar a qualidade da energia elétrica, confiabilidade e estabilidade dos níveis de tensão do Tramo Oeste, oferecendo a possibilidade de agregar novos clientes graças a seu Compensador Síncrono que terá influência em outras subestações. Beneficiando toda a região Oeste do Pará e evitando o uso de gerador térmico em Santarém e região.

Foram investidos cerca de 75 milhões no projeto adquirido pelo Grupo Equatorial Energia, em leilão realizado no mês de abril de 2017, que incluía também outros empreendimentos. Para Augusto Miranda, presidente da Equatorial Energia, a subestação de Rurópolis marca o compromisso do grupo em levar um serviço de qualidade. “Este empreendimento é de fundamental importância pois, levará mais energia para a região, com melhoria significativa no nível de tensão e maior confiabilidade do sistema elétrico. Isso influenciará positivamente na qualidade de vida da população do Oeste do Pará”, explicou o executivo.


Além do Compensador Síncrono na Subestação de Rurópolis, a Equatorial Transmissão está construindo mais 430 km de linhas de 230 kV nas Regiões Oeste e Centro Oeste do Pará e obras em quatro subestações, sendo três ampliações nas subestações de Xingu, Altamira e Transamazônica e uma subestação nova (SE Tapajós-II, 230/138 kV) no município de Mojuí dos Campos. O investimento nessas obras chega a R$ 714 milhões.

Por diversas vezes, o leilão em que estava a subestação de Rurópolis (Lote 31) não contou com interessados. O Grupo Equatorial acreditou no projeto e no dia 24 de abril de 2017 venceu o leilão, tornando-se responsável pelo planejamento, implantação, e futura operação e manutenção do empreendimento, por um período de 30 anos. Tal projeto faz parte de um conjunto de obras necessárias para o atendimento e reforço às margens direita e esquerda do Rio Amazonas e Oeste do Pará.

O coordenador de obras da Equatorial Transmissão, Elcio de Freitas, detalhou a importância desta obra no Pará. “O novo empreendimento vai beneficiar toda a região Oeste do estado, com influência direta nas subestações Campo Verde, Itaituba, Tapajós, Muiraquitã, Santarém e Belterra, melhorando consideravelmente todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), além de dar a possibilidade de agregar novas cargas e clientes da região, principalmente aqueles atendidos pela Celpa”, relatou.
A Equatorial Transmissão também está construindo uma nova Linha de Transmissão entre a Subestação Vila do Conde e a nova Subestação de Marituba, que suprirá a Região Metropolitana de Belém e municípios vizinhos, sendo o primeiro sistema de transmissão para a capital do Pará em 500 kV, garantindo mais segurança e estabilidade para toda região. O empreendimento tem um total de 125 km de Linhas em 500 e 230 kV, incluído duas travessias fluviais, uma de 1,5 km e outra de 1,6 km, além de obras em três subestações, duas ampliações (Vila do Conde e Castanhal) e uma nova subestação em 500 kV (SE Marituba-II). O investimento dessas obras na Região Metropolitana de Belém é de cerca de R$ 459 Milhões.
Investimentos

No segmento de transmissão, o Grupo Equatorial Energia possui oito projetos de construção e operação de linhas de transmissões e subestações, vencidos em dois leilões de novos empreendimentos organizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O investimento total estimado pela Aneel é de R$ 4,6 bilhões. O prazo para o início da operação comercial dos empreendimentos, de acordo com o edital do leilão, é em fevereiro de 2022 porém, a Equatorial deve antecipar em mais de um ano esse prazo. A Receita Anual Permitida (RAP) do total dos lotes arrematados pela Companhia soma R$ 850 milhões em valores de outubro de 2016.
Sobre a Equatorial Transmissão.

A Equatorial Transmissão é uma empresa que pertence ao Grupo Equatorial Energia, holding com atuação no setor elétrico brasileiro. Em 2016, o grupo ingressou no segmento de transmissão de energia ao vencer o certame de sete lotes no Leilão de Transmissão 013/2015-ANEEL, Segunda Etapa, que ocorreu em 28 de outubro de 2016, para implantação e operação de aproximadamente 2.200 km de linhas de transmissão nos estados do Pará, Piauí, Bahia e Minas Gerais, por um período de concessão de 30 anos. Posteriormente, venceu mais um lote no leilão 005/2016-ANEEL, em abril de2017, adicionando mais 436 km de linhas de transmissão. Por isso, a Equatorial Transmissão montou seu próprio Centro de Operação do Sistema (COS), em Brasília, que irá operar todas estas Linhas e Subestações.
O segmento de transmissão tem sido uma das prioridades do Grupo Equatorial Energia, com empreendimentos que visam promover a melhoria da qualidade de energia elétrica através da construção e ampliação de subestações já existentes e aumento da extensão da malha do Sistema Interligado Nacional (SIN).

Além destes projetos, a Equatorial Energia detém 100% do capital total e votante da Intesa, adquirida em 2018 e em operação desde 2008, com aproximadamente 695 km de linhas de transmissão e R$ 150 milhões de RAP.

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